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Entre os dias 2 e 4 de maio o SINASEFE, em parceria com a Seção Sindical Aprofcmpa-RS, realizou o 8º Encontro dos Servidores Civis das Instituições Militares de Ensino (ESCIME). Trabalhadores civis de nove unidades (colégios militares: de Porto Alegre-RS, Santa Maria-RS, Recife-PE, Rio de Janeiro-RJ, e Salvador-BA e escolas: Tenente Rego Barros e Preparatória de Cadetes do Ar), participaram do evento, um dos maiores desse segmento já realizado pelo nosso sindicato. Além de ratificar a deliberação de greve, os participantes destacaram a necessidade de fortalecer e ampliar a luta pela transposição dos técnicos das IFE militares ao PCCTAE.


Carreira Única e Funpresp


O primeiro dia de encontro foi dedicado a dois importantes pontos: a Carreira Única dos Trabalhadores da Educação e os ataques à previdência dos servidores (em especial o Funpresp). William Carvalho, do Colégio Pedro II- RJ, apresentou em linhas gerais a proposta do SINASEFE de unir os dois segmentos de trabalhadores da rede federal, técnicos e professores, numa única carreira. Explicando que o princípio dessa proposta, assegurado o respeito às especificidades de cada função, é garantir e valorizar a formação continuada dos trabalhadores, ele destacou que é preciso combater o avanço das terceirizações e privatizações na rede. "Precisamos ir a luta em defesa de valorização e de carreira, não nos deixar seduzir com tabelinhas", lembrou.


Fazendo um resgate histórico dos ataques à aposentadoria dos trabalhadores, Lenilson Santana, servidor da UFPE e pesquisador do ILAESE, destacou a necessidade de desmentir a falácia do déficit da previdência. Destacando o caráter duvidoso e altamente arriscado do novo fundo, ele lembrou que a não adesão dos servidores é uma das formas de forçar o governo a retroceder nesse ataque. Para Lenilson: "O próprio governo admite que o novo fundo poderá causar danos financeiros, o que eles chama de responsabilidade fiscal eu chamo de irresponsabilidade social". Confira o material do SINASEFE sobre o Funpresp.


Realidade nas instituições e mobilização


Os informes das Seções Sindicais presentes reafirmaram a necessidade de unidade para enfrentar a truculência e o assédio moral que sofrem os trabalhadores civis. A gestão das instituições militares de ensino (ligadas ao Exército, Marinha e Aeronáutica) é exercida por militares de alto escalão, que repetidas vezes ignoram a situação civil dos servidores, não abrem o debate com a comunidade escolar e desrespeitam os direitos dos trabalhadores e estudantes.


Com disposição para enfrentar os desafios de construir o movimento paredista em ambientes com tamanha pressão, os participantes reforçaram o encaminhamento de greve nas escolas, com indicação do dia 13 de maio para início, nas unidades que ainda não paralisaram.


CPPD, inclusão dos servidores técnico-administrativos e jurídico


Temas como a necessidade de garantir a implantação e participação dos professores na Comissão Permanente de Pessoal Docente (CPPD), a luta pela transposição dos técnico-administrativos do PGPE ao PCCTAE e esclarecimentos jurídicos sobre greve também foram pautados no 8ºESCIME.


Confira os encaminhamentos aprovados

 

Fonte: SINASEFE-DN 

IFE Militares na luta: 8° ESCIME reforça unidade e definições de greve

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